Abriu a porta
E espalhou suas malas pelos cantos
Tinham alças e cheiravam a morangos silvestres
A Lua deitou na Relva e cochilou comigo
Depois riu e voltou a dormir
Acordou e já era tarde
A chuva se esgueirava tentando encobri-la
Eu, como se fosse o Sol, buscava sempre ajudá-la
De dia, conduzia-a ao seu destino
À noite, me retirava para que ela tomasse de conta do meu
E depois de uma semana
A Lua abre a porta
E como estrela cadente parte
Eu volto a qualquer telhado
(Rodrigo Vaz)
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Fiquei extremamente radiante ao receber esse poema como presente, resolvi compartilhá-lo!
Passei algum tempo na casa de Rodrigo, nos casamos e nos divorciamos em questão de dias.
Sete dias, mais precisamente. A partir disso, me sinto tão próxima, tão íntima dele, que não me furto à oportunidade de homenageá-lo. E fico mais feliz ainda ao saber que a porta da sua casa estará sempre aberta à mim.
Passei algum tempo na casa de Rodrigo, nos casamos e nos divorciamos em questão de dias.
Sete dias, mais precisamente. A partir disso, me sinto tão próxima, tão íntima dele, que não me furto à oportunidade de homenageá-lo. E fico mais feliz ainda ao saber que a porta da sua casa estará sempre aberta à mim.